Pandemia faz crescer dependência do Brasil em relação à China
Participação do país asiático no total nacional de exportações atingiu 32,3% em 2020.Apesar das críticas à China nos dois primeiros anos do governo Jair Bolsonaro, a dependência comercial do Brasil em relação ao país asiático bateu recorde em 2020 – e deve aumentar nos próximos anos, informam Douglas Gavras e Francisco Carlos de Assis. A participação chinesa nas vendas do Brasil ao exterior avançou 4 pontos porcentuais no ano passado e atingiu 32,3% do total. Em ano de pandemia, as exportações aos chineses subiram 7%, de US$ 63,4 bilhões para US$ 67,8 bilhões. Enquanto isso, o total de exportações brasileiras caiu de US$ 225,4 bilhões, em 2019, para US$ 209,9 bilhões em 2020, por causa da crise internacional. Para especialistas, a retomada da economia chinesa no quarto trimestre do ano passado e o aumento da demanda do país por commodities brasileiras ajudam a explicar o crescimento da dependência nacional para a China. “O Brasil exportou mais carnes para a China, já que a peste suína lá fez crescer a demanda pelo produto, e também subiu a quantidade de outros produtos básicos demandados por eles no segundo semestre.” Explica Ourinvest e ex-secretário nacional de Comércio Exterior, Welber Barral.(O Estado)
Empresas criam programas de saúde mental para empregados
Empresas com programas de atenção ao funcionário notam aumento no desempenho e queda em custos. Sob pandemia, quem adotou ou melhorou estratégias de cuidado com seus funcionários diz já ter visto resultados, com desempenho melhor e redução do nível de estresse —além de menos custo por faltas no trabalho. Precisamos falar sobre saúde mental no ambiente de trabalho. Com um apelo inédito, especialmente por causa do impacto da pandemia na rotina laboral, essa frase reverbera dentro das empresas e ganhou porta-vozes, neste início de ano, até no Fórum Econômico Mundial. O tema não é novo, mas segue cercado de estigma e preconceito e no fim da lista de prioridades das empresas. E a queixa não parte apenas dos funcionários. “Acho que agora está claro e todos entendem que é a coisa certa a fazer [dar atenção à questão]. E agora conseguimos provar que isso é também bom para os negócios”, disse Garen Staglin, da organização One Mind, durante o Agenda Davos, como foi batizada a iniciativa.“Está tudo bem não estar bem. Precisamos normalizar essa ideia. Todo o mundo precisa de opções para melhorar a própria saúde mental.”Segundo dados divulgados no encontro anual, empresas em todo o mundo perdem cerca de US$ 2,5 trilhões em produtividade, com faltas no trabalho e rotatividade.Com a pandemia, a pressão sobre a força de trabalho aumentou. Entre os que foram colocados em home office, os limites entre a vida pessoal e profissional desapareceram.“Se antes passávamos no trabalho 70% de nossas horas acordadas, agora passamos 100% do tempo no trabalho, pois trabalho e casa são a mesma coisa”, afirmou Staglin.Para o especialista, o medo da contaminação e do desemprego não deixa de rondar os pensamentos, agravando a situação. “Casos de estresse, burnout e insônia cresceram, e as empresas tiveram queda na produtividade”, afirma Michael Kapps, fundador da Vitalk, startup de bem-estar e saúde, que viu uma espécie de boom na busca por serviços de terapia e telemedicina a partir de junho do ano passado.Com a pandemia, a empresa registrou um crescimento de 20%, e a entrada de pelo menos um cliente por semana.
O Estado de S. Paulo
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Israel vacina em massa, mas não levanta restrições
Governo israelense já imunizou 40% da população, que mesmo assim segue usando máscara e mantendo distanciamento social. Os números podem parecer insignificantes quando comparados a um país como o Brasil, que tem mais de 210 milhões de habitantes, mas para Israel eles representam mais de 40% da população – de 9 milhões de pessoas – imunizada. A campanha de vacinação começou em 19 de dezembro e os resultados apareceram quase dois meses depois. Dados recentes do Ministério da Saúde revelam uma queda no número de mortes nos últimos dias e também do coeficiente de infecção, que caiu para 0,88, o menor em três meses. Esse número mostra como a doença se espalha entre a população e, quando é menor ou igual a 1, espera-se uma queda no total de infecções. Menos de 0,1% dos segurados que receberam a segunda dose da vacina contra a covid-19 contraíram o vírus, apontando que a eficácia atual da imunização em Israel é de 93% após o recebimento da segunda dose, número próximo dos 95% prometidos pela Pfizer. A operadora também revelou que os pacientes que foram infectados mesmo depois de imunizados tiveram apenas sintomas leves, como dores de cabeça, tosse ou fadiga.
O Globo
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Folha de S. Paulo
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