Economia aceita volta do auxílio, mas pede corte de gastos Guedes quer condicionar retomada de benefício a aprovação de PEC pelo Congresso
Diante da pressão para retomar benefício, Paulo Guedes pretende negociar com o Congresso a aprovação de Proposta de Emenda Constitucional com medidas de ajuste que não avançaram em 2020, incluindo a redução de despesas com os servidores. Ministério da Economia discute uma nova rodada do auxílio emergencial para socorrer os brasileiros mais afetados pela pandemia do novo coronavírus, mas antes quer um acordo com o Congresso para aprovação rápida de medidas de corte de gastos. As negociações só devem avançar depois das eleições para as presidências da Câmara e do Senado, em 1.º de fevereiro. Os principais candidatos nas eleições. A posição dos quatro principais candidatos à presidência de Câmara e do Senado, favoráveis à nova rodada do auxílio em meio ao avanço da covid-19, está forçando o governo a rever os planos, ao mesmo tempo que cresce a pressão para o governo acelerar as negociações para adquirir vacinas para imunizar a população e destravar a economia. Diante da constatação do agravamento da segunda onda da covid-19, o que se considera é que o pedido do crédito, se bem fundamentado, poderá ser aceito pela Secretaria de Orçamento Federal (SOF). A posição da SOF é relevante porque sempre houve resistência dos técnicos em assinar um crédito extraordinário, que exige que os recursos sejam direcionados para gastos imprevisíveis. Como a pandemia não é mais imprevisível, essa dúvida sempre foi levantada. Mas a piora da covid e as novas medidas de restrições em grandes cidades estão mudando o quadro. Nesse caso, o governo pretende dar uma sinalização na direção da redução da dívida pública. Para isso, Guedes e sua equipe contam com a devolução antecipada de recursos emprestados pelo Tesouro Nacional ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e à Caixa Econômica Federal. A dívida pública em 2020 deve ficar mais baixa do que o previsto.
O Estado de S. Paulo
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O Globo
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- Vacinação é ‘decisiva’ para economia, diz Guedes
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Folha de S. Paulo
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69% não têm substituto para auxílio
38% afirmam ter conseguido economizar parte do dinheiro, aponta Datafolha. Dos que receberam o auxílio emergencial, 69% não encontraram outra fonte de renda para substituí-lo, aponta o Datafolha. Segundo a pesquisa, 40% da população solicitou o benefício.Entre os brasileiros que tiveram direito ao serviço, 89% já receberam a última das parcelas. Declaram ter economizado recursos para quando ele terminasse 38% dos beneficiados.O levantamento mostra ainda que, com o fim do pagamento da ajuda para a maioria, cresceu o percentual de famílias que tiveram queda na renda devido à pandemia.De acordo com o levantamento, 40% da população solicitou o auxílio. Entre os que tiveram direito a ele, 89% já receberam a última parcela.Afirmaram ter economizado recursos para quando o auxílio terminasse 38% dos beneficiados. Na média, foram pagas 4,5 parcelas do auxílio a cada beneficiado. A pressão por novos gastos se deve à demora para a vacinação da população e ao aumento das medidas de distanciamento social.
Estados críticos contra o vírus
Covid-19 deu volta ao mundo enquanto governos ainda calçavam os sapatos. Falhou tudo. Testes, rastreios, isolamentos. O sistema de saúde não foi reforçado em tempo útil com o setor social e privado. Não houve preparação para a segunda onda que todos os cientistas avisaram que chegaria em outubro. E a demora na vacinação põe o país abaixo da média europeia.
Sem falar do comportamento errático das lideranças sanitárias e políticas. As primeiras, quando ouviram falar do vírus, garantiram que ele jamais chegaria até nós. Depois, quando chegou, garantiram que o uso de máscaras não era necessário porque dava apenas “uma falsa sensação de segurança”.O governo esteve ao mesmo nível: proibia ajuntamentos para o cidadão comum e abria exceções para congressos partidários ou corridas de Fórmula 1. O que a pandemia revelou é que os Estados do Ocidente, ao contrário do que aconteceu com o Oriente no caso da Coreia do Sul ou de Singapura (a China joga em outro campeonato), não foram capazes de cumprir a sua função essencial: proteger a população. Nesse sentido, a Covid-19 apenas acelerou uma “crise do Estado” que já vinha de trás e que, cedo ou tarde, seria exposta de forma tão cruel.Para os autores, essa crise tem várias causas —o desinteresse dos mais preparados pela política, que abre espaço para o triunfo dos medíocres; a burocracia crescente que impede qualquer ação eficaz em tempo útil; a captura do Estado por lobbies diversos que o parasitam e sugam.Mas o Estado também entrou em crise à medida que foi sendo sobrecarregado com todas as tarefas da nossa vida política e social —das mais soberanas às mais minúsculas. Para evitar um destino igual, reinventar o Estado para o século 21 é tão importante como foi a criação do Estado-nação para os séculos 16 e 17 (que pôs fim à rivalidade destrutiva do baronato medieval); do Estado liberal para os séculos 18 e 19 (que limitou ou aboliu o poder absoluto dos reis); e do Estado de bem-estar social para o século 20 (que resgatou da pobreza os eternos “invisíveis” da sociedade). A pandemia mostrou a necessidade de Estados mais ágeis, mais profissionais, capazes de atrair os melhores (e afastar os piores), centrados nas suas funções essenciais (defesa, justiça, saúde, educação), rigorosos nos gastos e em colaboração permanente com os casos de excelência da sociedade civil, das universidades e do setor privado. Se isso não acontecer, a trilha sonora que infelizmente acompanha os meus dias e as minhas noites —sirenes de ambulâncias cruzando as ruas de Lisboa— só aumentará de intensidade no futuro.
Valor Econômico
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Renúncia de Wilson Ferreira Júnior da presidência da Eletrobras praticamente põe fim às esperanças do mercado quanto à privatização da gigante estatal elétrica - Endividamento bate recorde em 2020
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Não há saída fora do sistema de saúde pública - Atraso de vacinas deve adiar normalização na Europa
Falta de vacinas torna improvável que a UE atinja a meta de vacinar 70% da população até o meio do ano. Isso devbe adiar a normalização das ativdiades na região e a recuperação da economia - Já nos EUA, Biden fala em acelerar a vacinação
Até domingo, o governo federal americano tinha distribuído 41,4 milhões de doses aos Estados e outras jurisdições. Desse total, foram administradas 21,8 milhões de doses, ou cerca de 53% - Piora da pandemia vai adiar a recuperação econômica, diz o BCE
Falando na sessão virtual deste ano do Fórum Econômico de Davos, a presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que o iníco da retomada está sendo “atormentado por um alto nível de incerteza” - Em recado a Biden, Xi alerta contra guerra fria
Em seu primeiro pronunciamento público desde a posse de Joe Biden como presidente dos EUA, Xi advertiu que uma “nova guerra fria” deve ser evitada e que não se pode estimular “isolamento arrogante” porque isso só resultaria em mais confrontação - EUA preparam nova meta climática, diz Kerry
São necessários US$ 70 bilhões anuais para suprir as necessidades globais de adaptação à mudança do clima, diz ONU - É possível conciliar novo auxílio com o teto de gastos
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No curto prazo não sobra alternativa de defesa senão uma outra rodada de estímulos econômicos, inclusive transferência de renda para os mais pobres - Moderna desenvolve novo imunizante para enfrentar mutação da covid-19
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Segundo a mídia alemã, esse percentual do desemepenho do imunizante atinge adultos acima de 65 anos - Grãos mais caros puxam forte alta de custos de produção de suínos no país
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