Igrejas devem R$ 1,9 bilhão em tributos
Planilha mostra que instituições religiosas deixaram de repassar à União até mesmo a contribuição previdenciária e o IR já descontados do salário dos empregados; Receita Federal e igrejas travam disputa envolvendo imunidade no pagamento de impostos. Algumas delas deixaram de pagar à União até mesmo a contribuição previdenciária e o Imposto de Renda já descontados do salário dos empregados. Cerca de R$ 1 bilhão dessa dívida corresponde a débitos previdenciários não especificados, isto é, podem ser tanto a parcela devida pelo empregador quanto a parte recolhida em nome do empregado. Outros R$ 208 milhões do montante são contribuições patronais inadimplentes. Os valores incluem débitos em fase de cobrança, negociados em algum tipo de parcelamento ou até mesmo suspensos por decisão judicial. Há ainda R$ 4 milhões em contribuições que as igrejas descontaram da remuneração de seus funcionários, mas não repassaram ao INSS. Deixar de repassar à Previdência a contribuição dos contribuintes configura apropriação indébita, um crime previsto no Código Penal e punido com dois a cinco anos de reclusão, além de multa. (Estado)
Vacinação de prioritários deve ser concluída só em setembro

Segundo especialistas, fluxo contínuo de imunização somente será alcançado com produção local de insumos. Os grupos prioritários, que somam 77,2 milhões de pessoas, não devem estar imunizados com as duas doses contra a covid antes de setembro, quando o País começa a produzir a matéria-prima (IFA) da vacina de Oxford/astrazeneca. O (PNI) tem capacidade para vacinar pelo menos dois milhões de pessoas por dia. Mas precisa ter doses disponíveis. Como o governo federal não garantiu a compra em 2020 – diferentemente do que fizeram Estados Unidos e Europa –, o Brasil agora enfrenta problemas.(Estado)
Em UTI de Covid, cresce prática de amarrar paciente
Recurso é mais usado devido a lotação, falta de equipes e dificuldades na sedação.O método acaba sendo usado para evitar prejuízos graves à saúde dos pacientes. É um mal necessário, segundo os médicos. A pandemia, por um conjunto de fatores, tornou a contenção ainda mais usual em UTIs.Profissionais de saúde relacionam a contenção dessas pessoas à falta de sedativos e tranquilizantes na unidade. Medicamentos do chamado kit de entubação escassearam nesta fase crítica da pandemia, em que 17 estados e o DF —Rondônia entre eles— têm UTIs com mais de 90% de ocupação, segundo levantamento da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). (Folha)
Doentes, grávidas dão à luz entubadas e sedadas
Médicos tentam parto normal, porque cesáreas são arriscadas.A letalidade da doença entre grávidas, contudo, avançou neste ano. O número parece pequeno perto das mais de 300 mil vítimas brasileiras da pandemia, mas, proporcionalmente,chama atenção: em menos de três meses de 2021, o coronavírus já matou quase metade do total de gestantes vítimas da doença no primeiro ano da enfermidade.Entre 3 de janeiro e 20 de março deste ano, 119 grávidas morreram de Covid no país, 47% das 252 gestantes vitimadas em 2020.Ao todo, são 6.371 internações por Covid nesse grupo de mulheres desde o começo da crise. O segundo ano da pandemia registrou 1.491 dessas hospitalizações (23,5%). Já as 119 mortes reportadas corresponde ma 32% da mortandade total. Ou seja, aumentou a porcentagem de grávidas que não se recuperaram. A faixa etária que mais apresenta com aplicações é a de 30 a 39 anos, e as mulheres negras prevalecem entre os quadros graves. A maioria das internações acontece no trimestre final da gravidez. (Estado)
Médicos pedem adesão diante de esgotamento
Em março, pior mês da pandemia, houve um aumento de 78% nas taxas de ocupação dos leitos de UTI.Segundo a pesquisa nacional Os Médicos e a Pandemia de Covid-19, feita pela AMB e divulgada em fevereiro deste ano, 42,5% dos médicos relataram que nas unidades em que atuam há sobrecarga de trabalho e os profissionais apresentaram mudanças bruscas de humor (25%), exaustão física ou emocional (39,5%), estresse (45,2%), dificuldade de concentração (19,8%) e ansiedade (46,6%). Metade deles, de acordo com o estudo, não vê na população a adesão às medidas de combate ao coronavírus, 45% destacam a falta de uso de máscaras, 13,3%, a falta de distanciamento físico e 10,6%, a presença em aglomerações, reuniões, festas e confraternizações em bares e restaurantes. Nas longas jornadas de trabalho, esses profissionais vivem as superlotações nas UTIs, a carência de leitos e o temor da falta de respiradores, medicamentos e insumos. (Estado)

O Estado de S. Paulo
- Para Receita, regra do código tributário foi desrespeitada
- Dívidas de igrejas com INSS e Imposto de Renda já chegam a R$ 1,9 bilhão
- Variantes ameaçam prolongar crise sanitária nos EUA
- Campanha militar na Venezuela leva 5 mil civis a fugirem para a Colômbia
- Instituto prevê 562 mil mortes no País até julho
- Criticado, aval a cultos deve ser revisto no STF
- Ministro da Saúde quer adaptar fábricas de vacina animal
- Vacinação de prioritários deve ser concluída só em setembro
- Desigualdades no saneamento
- Saúde pública e saúde fiscal
- Limites frequentemente esquecidos

O Globo
- CVM apura 175 casos de pirâmide financeira em 2020
- Semana terá ainda ferrovia e terminais portuários
- Concessão de 22 terminais: Teste da infraestrutura
- USP estuda os resistentes e os vulneráveis da pandemia
- ‘A Ciência foi capturada pela luta de classes’
- Com nova onda, 18 governos fecham escolas estaduais e particulares

Folha de S. Paulo
- ‘Vazador’ diz possuir dados de 500 milhões de usuários do Facebook
- Nova lei de licitações pune número maior de fraudes
- Auxílio menor começa a ser pago no momento de piora da pandemia
- Para viabilizar sanção, Bolsonaro sinaliza vetar trechos
- Orçamento deste ano favorece os programas ligados ao bolsonarismo
- Decretos de flexibilização de armas tiveram tramitação expressa de 32h
- Políticos e religiosos divergem sobre a abertura de templos
- Ministro intima Kalil a abrir templos e igrejas em BH
- Liberação de culto contraria prefeitos e ministros do STF
- Esgotados, médicos da linha de frente pedem adesão a regras para frear vírus
- Internadas em estado grave, grávidas com Covid têm parto sedadas
- UTIs ampliam prática de amarrar pacientes entubados
- Aparecida abre ao público, mas movimento é baixo
- Igrejas celebraram a Páscoa presencialmente após decisão
Valor Econômico
- “Agenda Verde” na China insere outros players locais no novo ciclo de commodities
A bolsa brasileira se prepara para uma nova temporada de alta dos preços dos insumos básicos, mas as “ambições verdes” do país asiático devem imprimir características diferentes aos negócios - Dimas Covas, do Butantan, não espera aceleração da vacinação e vê 5 mil mortes por dia: “Os próximos 15 dias serão dramáticos”. Brasil chega a 331,5 mil mortes por covid, mostra consórcio. Hospitais apelam a tradings para importar ‘kit entubação’

