Intervenção de Bolsonaro faz disparar dólar e risco país
Na troca de comando da Petrobrás, o CDS, que mede o risco para se investir no Brasil, subiu 22,3%; o dólar, a despeito de diversas intervenções do Banco Central, passou de R$ 5,44, há duas semanas, para R$5,67. Antes da intervenção, o dólar estava em R$ 5,44. Ontem, a moeda fechou a R$ 5,67, após dois leilões do Banco Central. Em fevereiro, estrangeiros retiraram R$ 6,783 bilhões da B3, o primeiro mês desde setembro de 2020 com fuga de capital.
CVM avalia apurar lucro atípico com ação da Petrobrás
Órgão está averiguando se compra de ações da estatal antes de declaração de Bolsonaro foi feita com base em informação privilegiada. Os sinais de que alguém pode ter lucrado com a antecipação de informações sobre o que ocorreria na estatal foram revelados pela coluna de Malu Gaspar, no jornal O Globo. Segundo a coluna, um investidor pode ter levantado R$ 18 milhões em transações opções de venda de papéis da petroleira ao efetuar operações, na quinta-feira, 18, em um volume que só faria sentido se realmente acreditasse que as ações iriam cair pelo menos 8% na sexta-feira, 19. Na operação de opção, o investidor adquire o direito de comprar ou vender um ativo em uma data futura, a um preço fixo, para se proteger do movimento contrário do papel ou especular.
No maior salto da pandemia, país perde 1.726 em 24 horas
Recorde supera o anterior em 144 óbitos; média móvel, pelo quarto dia, é a mais elevada, com 1.274. O país também teve, pelo quarto dia consecutivo, a maior média móvel de óbitos pelo vírus, 1.274. Há 41 dias acima de 1.000, a média é um recurso estatístico que busca dar uma visão melhor da evolução da doença. Anteontem, ela era de 1.223. Outro dado inédito foi contabilizado no estado de São Paulo, que documentou 468 vítimas. É o pior momento da crise, com situações críticas em quase todas as regiões do país. Em Porto Alegre, com todas UTIs ocupadas, leitos são improvisados.
UTIs em 10 capitais têm mais de 90% de ocupação
Em Porto Alegre e Porto Velho, não há leito livre para casos graves da Covid-19. Com hospitais superlotados, Santa Catarina deve fazer transferência de pessoas para o Espírito Santo pela primeira vez. Em um mês, aumentou a ocupação das UTIs para casos graves da Covid-19 no país. Se no começo de fevereiro havia oito capitais com mais de 80% de ocupação, hoje dez delas estão com 90% ou mais das suas UTIs com pacientes.Após receberem pacientes de outros estados, como Amazonas e Rondônia, em janeiro e fevereiro, os três estados do Sul enfrentam agora escassez de vagas em UTI para Covid.A situação mais crítica é a do Rio Grande do Sul, que nesta terça-feira (2) estava com mais de 100% dos leitos ocupados. Pacientes estão sendo atendidos em UTIs improvisadas que foram instaladas nos hospitais. Só em Porto Alegre, há 24 pessoas nessa situação.
O Estado de S. Paulo
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- Bolsonaro repete Dilma na economia
- Tributo zero sobre diesel será perene, diz Bolsonaro
- Efeito Bolsonaro nos mercados faz risco país disparar e pressiona dólar
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- RS: Hospital de referência usa contêiner como necrotério
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Em Santa Catarina, 16 morrem na fila por UTI
Estado vai transferir pacientes com covid-19 para o Espírito Santo. Até segunda-feira, 228 pessoas aguardavam vaga em unidades intensivas. Com o sistema de saúde totalmente sobrecaregado – até segunda-feira, pelo menos 228 pessoas aguardavam vaga em UTI – o Estado começa a registrar mortes por falta de leitos. Desde 21 de fevereiro, quando Santa Catarina atingiu capacidade máxima de internação, foram registradas 16 mortes na fila por uma vaga de UTI.
O Globo
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Folha de S. Paulo
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Valor Econômico
- Governo estuda redução de jornada e salário por 4 meses
Ideia é repetir o programa BEm do ano passado para conter o desemprego, mas com prazo superior - Dólar alto pressiona custos de empresas e gera inflação
Projeções acima de 4% para o IPCA em 2021 ganham força, e os números podem piorar se não houver um alívio do câmbio - Fiocruz vê crise se agravar em todo o Brasil
Boletim da fundação alerta para sucessivos recordes da média móvel de mortes e pesquisadores defendem mais rigor na restrição da circulação e das atividades não essenciais - Receita cria obstáculos a uso de crédito tributário
Fisco montou uma equipe exclusiva de auditores para verificar e aprovar os valores que as companhias afirmam ter direito, a partir de decisões judiciais - Setor de saúde ganha peso na bolsa
Com as luzes acesas para o segmento, há, no momento, sete companhias que preparam ofertas públicas inicias (IPOs), já em análise na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) - Variante não põe vacina em xeque, dizem pesquisadores
Medidas de proteção continuarão necessárias mesmo depois da vacinação, defende pesquisadora
